terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Lisca pede paciência à torcida e projeta Náutico com reforços no clássico

O fraco desempenho de sua equipe parece não ter abalado a confiança do técnico Lisca. Sereno, o comandante alvirrubro fez uma análise realista durante a coletiva pós-jogo. Reconhecendo a superioridade do adversário, o treinador voltou a pedir paciência para a torcida, lembrando que além de o seu trabalho estar apenas no início, ele não pôde contar com boa parte dos reforços contratados pelo clube. Além disso, ele alertou para a necessidade de o clube conseguir regularizar os novatos a tempo de disputarem o Clássico dos Clássicos da quinta-feira.

Lembrando que a temporada está apenas no início, Lisca ressaltou a importância da conquista deste ponto para as pretensões alvirrubras. “Foi mais um caso de termos ganho um ponto do que perdido dois. O Guarany terminou o jogo melhor e poderia ter saído com a vitória se tivesse se arriscado mais no fim da partida”, destacou. “Já imaginávamos que este começo de trabalho seria muito complicado, por isso, é preciso paciência. De nossa parte e do nosso torcedor”, acrescentou.

Apesar de parte da torcida ter vaiado o desempenho da equipe ao fim do jogo, Lisca elogiou o comportamento dos torcedores. “O comportamento do torcedor do Náutico tem sido exemplar. É claro que eles querem ver um time mais agressivo, além de o Náutico vir de um ano muito ruim. O torcedor enfrentou momentos de muita dificuldade e está bastante sofrido”, explicou. “Eles estão preocupados como eu também estou. Confesso que está difícil dormir desde que cheguei aqui. Mas vejo o esforço desta nova diretoria e gostaria de pedir a paciência do torcedor. As coisas vão melhorar”, acrescentou.

Já de olho no confronto com o Sport, o treinador ressaltou a importância de os novos reforços serem regularizados rapidamente. “Infelizmente, muitos jogadores ainda não estão à disposição, e ainda perdemos outros, como Roberson e Marinho. Para o clássico, teremos de contar com jogadores que não contamos hoje, senão vai ser muito perigoso. Lógico, que clássico é classico e tem a questão do equilíbrio, mas eles estão numa situação bem melhor que a nossa”, avaliou.

Super Esportes

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