Mequinha em busca do primeiro ponto

Com razão, o torcedor do América pode reclamar até mais do que os outros. O time está na lanterna sem qualquer ponto conquistado. Não bastasse isso, a maratona de jogos tem sido ainda mais cruel com o clube. Nem tanto pelo desgaste provocado nos atletas, mas sim porque o Periquito segue itinerante. Como o Estádio Ademir Cunha ainda não obteve o laudo de segurança, a agremiação joga todas as partidas fora de casa. Às 20h de hoje, o Mequinha teria o mando de campo. No entanto, fez as malas para enfrentar o perigoso Central, no Gileno de Carli, no Cabo de Santo Agostinho. O desafiante da equipe alviverde está invicto no Estadual e ocupa um lugar no G4 da competição, com sete pontos conquistados.

"Todos os nossos jogos são fora de casa. Depois desse, ainda temos que viajar para Petrolina", observou o treinador do América, Luciano Ribeiro. "O Campeonato Pernambucano nivelado do jeito que é, a gente precisa do mando de campo para fazer a diferença", acrescentou. O comandante do Mequinha ainda engrossou o coro dos insatisfeitos com a tabela do certame. Jogadores como o volante Batata, que apresenta dores na panturrilha devido ao desgaste excessivo, sequer participaram do regenerativo de on­tem.

Dessa maneira, a escalação não foi totalmente definida. Quem estiver em melhores condições físicas, deverá iniciar a disputa. De certo mesmo é a ausência do zagueiro David, expulso no jogo contra o Santa Cruz, na última terça-feira. O provável substituto é Carioca, mas Nei Baiano, regularizado ontem, corre por fora.

No Central, o pensamento é recuperar os pontos perdidos no empate por 3x3 com o Petrolina, em pleno Lacerdão, em Caruaru. Nessa partida, o volante Vanderson dei­xou o campo sentindo dores na coxa, mas afirmou que estará em ação nesta noite. Os desfalques certos são o volante Jalmir, com problemas na parte posterior da coxa direita, e o meia Rosembrick, que ficará ausente do embate mais uma vez. Uma ressonância acusou uma lesão no joelho esquerdo e deixará o Mago de fora por 15 dias.

Fonte: Folha de Pernambuco