Depois do fracasso nas negociações com Adriano, o Corinthians ainda não desistiu de encontrar um outro centroavante para ser a sombra de Ronaldo em 2011. E o clube não sonha pequeno. Nesta terça-feira, o lateral-esquerdo Roberto Carlos revelou que vem intermediando uma negociação de Luis Fabiano, do Sevilla-ESP, com o Alvinegro.
As conversas, aliás, estão avançadas. José Fuentes, empresário do atleta, aguarda uma resposta da cúpula espanhola sobre a proposta feita pelos brasileiros. O Sevilla já recusou uma proposta de empréstimo do Internacional. Assim, o Timão terá de comprar os direitos dele. A multa é de € 20 milhões (R$ 43,8 milhões), muito acima do que ofereceu oficialmente o Corinthians, cerca de € 7 milhões (R$ 15,2 milhões). A quantia é considerada baixa, já que o clube europeu, há seis meses, não quis liberá-lo por € 15 milhões (R$ 32,7 milhões) para o Olimpique de Marselha-FRA.
Apesar da multa elevada para os padrões brasileiros, o Sevilla até poderia aceitar negociar por menos. O clube está para perder uma ação judicial e pagar € 9 milhões ao grupo que detinha parte dos direitos do jogador. Os espanhóis não aceitaram vender Luis Fabiano ao Milan por € 14 milhões, em junho de 2010, mesmo existindo uma cláusula no contrato do atacante de que ele deveria ser liberado caso alguém fizesse uma oferta maior que € 12 milhões. Outra cartada corintiana pode ser oferecer prioridade para o Sevilla na contratação de algum jogador futuramente.
- O pessoal do Sevilla tem muito respeito por ele (Luis Fabiano). Claro que eu, Ronaldo e o presidente queremos que ele volte para o Brasil e para o Corinthians. Mas tem uma cláusula que precisa ser respeitada. Vamos esperar essa semana para falar com ele. Pelo que me falou, ele está bem lá, mas com o pensamento de voltar - contou Roberto Carlos.
O lateral-esquerdo usa a estrutura do Corinthians como arma para tentar convencer o Fabuloso a regressar. Na semana passada, o presidente Andrés Sanches ofereceu R$ 1,8 milhão mensais a Ronaldinho Gaúcho. Luis Fabiano pode abocanhar parte deste valor, já que o investimento seria feito por empresas e a imagem dele passaria a ser utilizada em campanhas.
- Os jogadores perguntam da estrutura. Você tenta convencê-los. Você insiste, fala que é bom. Não é uma negociação fácil. Nem sempre a felicidade que você quer é o que os outros pensam - ressaltou o pentacampeão.
Fonte: Globoesporte
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