sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Caldeirão do clássico tem muitos ingredientes

Antes mesmo do início do Pernambucano Coca-Cola, o primeiro confronto entre Sport e Náutico já era o mais aguardado. Afinal é o duelo dos clubes que mais investiram e que praticamente polarizaram as discussões antes de a bola rolar, por causa da disputa do hexacampeonato, pretendido pelos leões e defendido pelos timbus. E com o desenrolar das dez primeiras rodadas, o primeiro Clássico dos Clássicos da década passou a ser ainda mais esperado. Se antes valia apenas pela rivalidade, agora ganhou contornos quase decisivos, mesmo com o Estadual ainda chegando à sua metade. Tudo por conta da situação inesperada dos rubro-negros.


Até agora, o Sport está sendo a decepção do Pernambucano, figurando apenas na 7ª colocação, com 14 pontos, sete a menos do que o rival alvirrubro, atualmente na 4ª posição. Portanto, a diferença do Leão para o G-4 pode chegar a 10 pontos na virada do turno, em caso de vitória alvirrubra no clássico, e também de Porto, Santa Cruz e Central, que compõem o seleto rol.
Vale lembrar que o Sport já perdeu quatro jogos, e caso sofra um novo revés domingo vai igualar o número de derrotas sofridas nos últimos quatro estaduais somados. Além disso, a última vez que o Leão perdeu três jogos seguidos no Pernambucano foi em 2005 (Santa Cruz, Itacuruba e Náutico). Os pentacampeões vêm de quedas para Santa Cruz e Porto.
No entanto, os alvirrubros evitam falar em “matar” o adversário no domingo. No entanto, de um jeito ou de outro, a partida é vista como uma decisão. “Esperamos um Sport aguerrido porque eles precisam da vitória de todo jeito. Por isso, temos que encarar o jogo como uma final e entrar superligados. Nós também precisamos da vitória, pois a nossa meta é terminar essa ‘1ª fase’ na liderança”, disse o volante Derley.
Pelo lado rubro-negro, a impressão também é de que o clássico pode ser um divisor de águas no Estadual. “Este jogo envolve tudo. Pela nossa situação na tabela, não podemos nos distanciar ainda mais do G-4”, disse o volante Germano.
JEJUM
Como se não bastasse, o clássico de domingo também colocará em jogo um jejum. Há quase sete anos, o Náutico não vence o Sport na Ilha do Retiro, por qualquer competição. Nesse período, foram 13 jogos, com sete vitória leoninas e seis empates. O último triunfo timbu aconteceu em 28 de março de 2004, por 3x1. “Nem sabia dessa estatística. Para falar a verdade nem pensamos nisso. Pensamos em vencer, independentemente de jejum”, disse Derley. “Na situação em que nos encontramos não dá para pensar em tabu”, completou o rubro-negro Germano.

Fonte: Jornal do Commercio

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