Torcedores caruaruenses acordaram felizes depois das vitórias dos times da cidade na 10ª rodada do Campeonato Pernambucano. Central e Porto são, respectivamente, o líder e o terceiro, com 23 e 21 (mesma pontuação de Santa Cruz e Náutico). Pelas ruas do município é comum ver as cores dos clubes, principalmente as do Central, que goleou o Santa Cruz por 3x0. Já o Porto venceu o Sport por 1x0.
Nesta temporada, ambos estiveram no G-4 em todas as rodadas. Este bom desempenho levanta as esperanças dos torcedores de Caruaru, que sonham com um título inédito para o interior. Nas rodas de conversas de bares e cafezinhos, o assunto é o futebol que vem sendo apresentado pelos dois times.
“Estou gostando do Central. É um time experiente e ofensivo. Vamos ter jogos difíceis no Sertão, mas acho que, neste ritmo, vamos conquistar uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro”, disse, feliz, o funcionário público Samuel Pereira, 21 anos.
Quem também acordou com um sorriso foi o camelô Antônio Eudes Ferreira, 23. Para ele, a Patativa vai ficar pelo menos entre os quatro primeiros colocados. “Se vier o título inédito melhor ainda. No jogo contra o Santa Cruz, gostei principalmente do ataque. Os jogadores da frente jogaram muito bem”, acrescentou. Apesar de ser torcedor do Central, ele também vibra com as boas atuações do Porto.
Para Antônio Audes, o mais importante é que um time interiorano seja campeão. “O fato de o Porto também ter vencido é importante para Caruaru, pois dá destaque à cidade. Toda vez, o campeão é um time da capital e é bom que isso mude.”
Centralino desde criancinha, Arnaldo Lira Filho, 34, também sonha com o título inédito de campeão pernambucano para o interior, mas teme pela pressão feita pelas equipes do Recife. “Se a Federação Pernambucana de Futebol deixar, o Central vai ser campeão este ano. O time é o melhor no conjunto, mas a Federação sempre puxa a sardinha para os três times recifenses”, alertou.
“Já vendemos algumas camisas do Central de ontem (anteontem) para hoje (ontem). As vitórias ajudam, então a gente torce por bons resultados para aumentar as vendas”, disse a vendedora Cíntia Meireles, 21. As camisas custam R$ 80 e, segundo a comerciante, o estoque garante o produto até o final do campeonato.
Fonte: Jornal do Commercio/Pedro Romero
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