Everton Luiz (C), autor dos dois gols, tem se mostrado um verdadeiro zagueiro artilheiro |
Se jogo de futebol fosse um cinema, pode-se dizer que a torcida do Náutico viu dois filmes idênticos em apenas uma semana. Ontem, no Clássico da Técnica e da Disciplina, diante do América, parecia uma repetição da atuação contra o Ypiranga, na oitava rodada. O final, mais uma vez, foi feliz para os donos da casa, que novamente venceram por 2x1. Os gols da vitória só aconteceram na etapa final, ambos com Everton Luiz, após os alvirrubros mudarem de postura depois de conversarem com Roberto Fernandes no intervalo. Silvano, ainda no primeiro tempo, marcou para o Mequinha. Com o triunfo, o Timbu agora soma 21 pontos e permanece em quarto lugar. Já o Periquito segue na lanterna do Estadual, com apenas um.
O Náutico entrou com quatro modificações em relação ao time que iniciou o duelo com o Central, no último final de semana, uma formação que nunca havia treinado. O volante Elicarlos saiu da lateral e voltou para o meio de campo. Assim, Peter retornou à equipe titular. As outras modificações foram para preservar os atletas que apresentaram um desgaste físico maior. O zagueiro Walter, o volante Everton e o meia Eduardo Ramos sequer foram relacionados para o banco de reservas. Coincidentemente, os três estavam com dois cartões amarelos e se fossem punidos ontem não poderiam enfrentar o Sport, na rodada seguinte. Everton Luiz, apesar de pendurado, esteve em campo. As novidades foram as escalações de Diego Bispo, o garoto Phillip e Deivyd Saconi.
O Náutico entrou com quatro modificações em relação ao time que iniciou o duelo com o Central, no último final de semana, uma formação que nunca havia treinado. O volante Elicarlos saiu da lateral e voltou para o meio de campo. Assim, Peter retornou à equipe titular. As outras modificações foram para preservar os atletas que apresentaram um desgaste físico maior. O zagueiro Walter, o volante Everton e o meia Eduardo Ramos sequer foram relacionados para o banco de reservas. Coincidentemente, os três estavam com dois cartões amarelos e se fossem punidos ontem não poderiam enfrentar o Sport, na rodada seguinte. Everton Luiz, apesar de pendurado, esteve em campo. As novidades foram as escalações de Diego Bispo, o garoto Phillip e Deivyd Saconi.
Lanterna do Estadual com apenas um ponto, o América entrou em campo sem o técnico Nereu Pinheiro, que pediu demissão no dia do duelo. Apesar da mudança repentina, o Mequinha parecia saber muito bem o que queria. Atuando fora de casa, o Periquito foi para cima do adversário. Logo aos três minutos, Branquinho obrigou Gledson a fazer a primeira defesa do jogo. Dez minutos depois, o ataque americano foi mais eficiente. Roma cobrou falta, a defesa alvirrubra não cortou e Silvano, com um leve desvio de cabeça, abriu o placar.
Após o gol, o Mequinha diminuiu o ímpeto ofensivo, optou por permanecer mais no campo defensivo, apostando nos contra-ataques. Em desvantagem, o Náutico não conseguia oferecer perigo ao goleiro Gleydson. Os laterais não se entendiam com os meias alvirrubros, que, por sua vez, não faziam a bola chegar aos atacantes Bruno Meneghel e Ricardo Xavier. O primeiro grito de "uhhh" da torcida alvirrubra só aconteceu aos 40, quando Phillip arriscou de fora da área e a bola passou próxima ao travessão do goleiro americano. A resposta do América veio no minuto seguinte. Branquinho obrigou Gledson a intervir outra vez. Na ida para o intervalo, as vaias se iniciaram.
Na etapa final, assim como aconteceu contra o Ypiranga, na semana passada, em duelo também nos Aflitos, o Náutico voltou com uma postura diferente. Apresentando mais raça do que na primeira metade do duelo, os alvirrubros não demoraram para empatar. Aos nove minutos, Jeff Silva cobrou escanteio e Everton Luiz subiu com estilo para deixar tudo igual. Oito minutos depois por pouco não aconteceu a virada. Kieza, dentro da área, chutou cruzado para fora. O segundo gol do Timbu saiu aos 21. Peter cobrou falta e Everton Luiz, dessa vez se antecipando, levou a torcida ao delírio.
O Náutico continuou em cima do adversário, só não ampliando por causa da má pontaria de Ricardo Xavier, que dentro da pequena área finalizou para fora. O América também teve chances de empatar, com chutes de fora e também com jogadas pelo alto, mas o placar não mudaria mais.
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